Os 4 Passos do Método de Memorização dos Maiores Sábios e Filósofos da História

Tempo de leitura: 19 minutos

Milhões de pessoas em todo o mundo sofrem diariamente por não possuírem uma boa capacidade de memorização.

A boa memorização vai muito além de reter a resposta de uma questão de prova, uma senha ou o nome de uma pessoa: também precisamos dela para criar e reformar comportamentos e hábitos.

A boa memória é um instrumento essencial para a formação do caráter e o aprimoramento das virtudes.

Neste artigo, você aprenderá o método de memorização utilizado por muitos dos grandes pensadores da humanidade desde a Antiguidade Clássica1.

O estudo e a prática deste método serão para você uma poderosa ferramenta de desenvolvimento pessoal.

Os 4 Tipos de Leitura, por A.D. Sertillanges

O clássico livro A Vida Intelectual, redigido originalmente em 1920 pelo filósofo e teólogo francês A.D. Sertillanges (1863 — 1948), descreve 4 tipos principais de leitura2:

  1. Leituras Fundamentais. A leitura para nossa formação, para sermos alguém.
  2. Leituras Ocasionais. A leitura feita em vista de uma tarefa ou para obtenção de uma informação, como quando lemos uma notícia ou realizamos buscas no Google.
  3. Leituras de Treinamento. A leitura como treinamento para o trabalho ou para aquisição de uma nova habilidade.
  4. Leituras Relaxantes. A leitura para distração e entretenimento.

Todos esses tipos de leitura podem ser proveitosos, mas dois deles são especialmente importantes para nós: as leituras fundamentais e de treinamento.

O principal interesse do leitor deste blog é tornar-se uma pessoa melhor e preparar-se para enfrentar os vários desafios da vida, daí a maior importância desses dois tipos de leitura.

Mas sabemos que ler não é suficiente; é preciso ser capaz de reter na memória o que lemos.

Por Que é Tão Difícil Memorizar o Que Lemos?

Todos nós gostaríamos que os conhecimentos mais importantes adquiridos durante a leitura pudessem ser facilmente lembrados quando precisássemos deles.

Mas por que é tão difícil memorizar o que lemos? Vamos investigar.

Em primeiro lugar precisamos entender o que determina a nossa capacidade de memorização.

Podemos descrever essa capacidade fazendo uso da seguinte sequência:

  1. A memória é fruto da atenção;
  2. A atenção é fruto do interesse;
  3. O interesse é fruto da necessidade.

Mas que necessidade? Talvez a necessidade de eliminar um incômodo; ou de superar um obstáculo; ou a necessidade de conquistar um bem desejado. Temos muitas necessidades.

Seja como for, aí está a principal razão para a nossa dificuldade de memorizar: a falta de interesse genuíno naquilo que estamos lendo.

Essa é a razão pela qual, por exemplo, esquecemos grande parte dos conhecimentos que, à época do ensino fundamental ou médio, tínhamos de maneira tão clara na mente.

Se o nosso interesse por algo é apenas circunstancial – apenas para passar numa prova, por exemplo –, o conhecimento retido na memória tenderá a ser esquecido tão logo nosso objetivo seja atingido.

Por outro lado, se o nosso interesse por algo está ligado à uma necessidade mais profunda, a memorização será mais fácil e talvez até aconteça sem nos darmos conta dela.

Mas e se quisermos reter algo na memória propositalmente? Como memorizar? Há um procedimento que podemos seguir?

Vamos aprender o método de um grande mestre em breve, mas antes precisamos conhecer os principais tipos de memorização.

Os 2 Tipos de Memorização e Seus Objetivos Específicos

Há dois tipos básicos de memorização:

  1. A memorização de estruturas verbais;
  2. A memorização de princípios e regras.

O primeiro tipo é o mais comum, é aquela memorização que todos nós conhecemos e cujo objetivo é reter na memória uma estrutura verbal que é uma cópia exata daquilo que lemos ou ouvimos.

Pense na memorização de uma fórmula matemática ou de uma frase ou pequeno texto que memorizamos com o intuito de usar numa prova. Precisamos memorizá-los exatamente como são.

O segundo tipo é o que nos interessa aqui. É a memorização cujo objetivo não é reter uma estrutura verbal com exatidão, mas memorizar um princípio que tem potencial para criar ou modificar certos comportamentos ou hábitos.

Nesse caso, a memorização exata é menos importante: o que desejamos é reter seu sentido para que possamos usá-lo como elemento orientador da nossa conduta, lembrando-nos dele em ocasiões específicas.

Vejamos juntos um exemplo deste segundo tipo de memorização.

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A Memorização de Princípios e Regras de Vida

Leia o trecho abaixo, escrito no meu livro 55 Meditações e Broncas:

Primeiro acalmar-se, depois buscar a ordem e só então começar a agir. Com angústia, impaciência e ansiedade não se trabalha nem se vive bem. Procura o teu centro e só depois de estar nele começa a fazer o que precisa ser feito. Toda inquietação perturba nossa razão e nos impede de fazer bem aquilo mesmo que nos inquieta.

Vamos supor que ao ler essa meditação você a considere importante e queira guardá-la na memória para que sirva como uma regra a ser seguida nos momentos de estresse.

Nesse caso, a memorização exata do trecho não é realmente importante. O nosso conhecimento dele não será testado numa prova ou por alguém.

O que queremos é incorporar em nós a idéia de que devemos sempre “procurar o nosso centro” antes agir diante de uma situação de estresse, pois “com angústia, impaciência e ansiedade não se trabalha nem se vive bem”.

A incorporação deste princípio ao nosso “jeito de ser” acontecerá através da meditação frequente, que é um ingrediente fundamental do processo de memorização.

Estamos agora prontos para estudar o método de memorização que irá nos ajudar a reter o que precisamos para o nosso desenvolvimento pessoal.

Depois da exposição do método, voltaremos ao exemplo acima para mostrar como podemos memorizá-lo usando o que aprendemos. Você vai se surpreender com a elegância e eficiência deste método.

Como Memorizar: O Método de 4 Passos de Santo Tomás de Aquino

O método que vamos aprender não é um método voltado para concursos públicos, vestibulares e provas.

Sua função, como já dissemos, é ser uma ferramenta de desenvolvimento pessoal para facilitar a formação ou modificação de comportamentos e hábitos.

Dito isso, vejamos agora o método de memorização ensinado por Santo Tomás de Aquino (1225 — 1274) em seu Comentário sobre “A memória e a reminiscência” de Aristóteles.

Santo Tomás propõe um método de memorização de 4 passos:

  1. Ordenar o que queremos memorizar;
  2. Aplicar profundamente a atenção àquilo que queremos memorizar;
  3. Sobre isso meditar frequentemente;
  4. Quando quisermos relembrar o que memorizamos, iniciar o processo buscando na memória um dos pensamentos da cadeia de dependências entre as idéias e todo o restante virá naturalmente.

Parece complicado, certo? Mas não é. Vamos esclarecer cada um dos passos.

1. Ordenar o que queremos memorizar

Ordenar é formar um conjunto seguindo critérios.

Podemos formar um conjunto por critérios como sequências lógicas, arranjos convenientes, relacionamento natural entre as partes, etc.

Ordenar o que queremos memorizar é necessário tanto para a memorização de estruturas verbais quanto para a memorização de princípios e regras.

É difícil memorizar informações avulsas e sem conexões com outras informações. Elementos avulsos perdem-se facilmente na memória.

Informações relacionadas, pelo contrário, formam um conjunto que é geralmente mais “atraente” [para a memória] do que informações “soltas”. O agrupamento natural ou lógico de idéias torna a memorização mais simples.

Se penso, por exemplo, no número 320204360902 e tento memorizá-lo como um dado avulso, terei dificuldades e ele certamente se perderá depois de algum tempo.

Se, por outro lado, me concentro em memorizar esse número como uma série que descreve fatos reais da minha vida a memorização se torna muito mais simples:

  1. O número do edifício onde passei minha infância: 320
  2. O número do apartamento onde morei neste edifício: 204
  3. O número do edifício onde mora minha família: 360
  4. O número do apartamento onde mora minha família: 902

Percebe como é mais fácil memorizar um conjunto aderente e relacionado de idéias do que uma informação avulsa? Por isso, evite tentar memorizar informações totalmente separadas umas das outras: relacione-as.

A verdadeira inteligência nunca se fixa senão nas relações. Louis Lavelle3

Relacione os dados a serem memorizados e associe cada um deles com acontecimentos, datas, nomes, números, etc. Tudo se tornará mais fácil.

2. Aplicar profundamente a atenção àquilo que queremos memorizar

Já dissemos que a memória é fruto da atenção.

É inútil tentar memorizar sem a aplicação da atenção, e quanto mais fervorosa for a atenção mais profundas serão as gravações das estruturas verbais e princípios em nós.

Em O Critério, Jaime Balmes (1820 — 1848) esclarece a estreita relação entre atenção e memória:

A atenção multiplica as forças do espírito de modo surpreendente. Ela o faz aproveitar o tempo e o enriquece incessantemente com novas ideias. Ele as percebe com mais clareza e exatidão, e até as recorda com mais facilidade, pois com a atenção contínua as ideias são guardadas e classificadas na memória com naturalidade e ordem. Aqueles, porém, cuja atenção é frouxa, passeiam mentalmente por muitos lugares ao mesmo tempo; aqui recebem uma impressão, ali outra completamente diferente; acumulam uma centena de coisas dessemelhantes, que longe de ajudarem-se mutuamente para o esclarecimento e a retenção, se confundem, se embaralham e apagam-se umas às outras.4

Portanto, se queremos reter na memória o que lemos ou ouvimos precisamos estar completamente concentrados e presentes.

Sobre isso não há muito a ser dito, pois é fácil perceber o papel crucial da atenção no processo de memorização.

Leia também: A Atenção Como “Remédio” Para a Tristeza, o Tédio e a Depressão

3. Sobre isso meditar frequentemente

A meditação necessária à memorização não é a meditação própria das culturas orientais, sobretudo as culturas budista e hindu.

Trata-se aqui da meditação que é própria da vida intelectual, também conhecida como ruminação. Ela é usada há milênios por filósofos e sábios de todas as culturas e épocas.

Meditar, neste sentido, significa refletir, cogitar. Em seu Opúsculo Sobre o Modo de Aprender e de Meditar, Hugo de São Vítor (1096 — 1141) nos fornece uma descrição desta meditação:

A meditação é uma cogitação frequente que investiga prudentemente a causa e a origem, o modo e a utilidade de cada coisa. […] Na meditação nos deleitamos discorrendo como que por um espaço aberto, no qual dirigimos a vista [isto é, a mente] para a verdade a ser contemplada, admirando ora esta, ora aquelas causas das coisas, ora também penetrando no que nelas há de profundo, nada deixando de duvidoso ou de obscuro.

Trata-se, na meditação, portanto, de colocar diante dos “olhos da mente” aquilo que desejamos absorver e contemplá-lo com o máximo de liberdade, interesse e amor.

Quanto mais meditamos sobre um princípio ou regra que desejamos seguir, mais profundamente ele se enraíza em nós.

“A vida apaga os rastros da vida”, disse A.D. Sertillanges, e por isso é necessário “revigorar constantemente nossos pensamentos úteis e ruminar os fatos que queremos manter à vista”.

A meditação é o grande segredo para aprimorar comportamentos, mudar hábitos negativos e modificar crenças e modelos de pensamento.

O filósofo brasileiro Mário Ferreira dos Santos (1907 — 1968) escreveu em seu livro Curso de Integração Pessoal uma série de regras importantes para este tipo de meditação.

Selecionei as que julguei serem as mais úteis para iniciantes.

10 regras sobre a meditação, por Mário Ferreira dos Santos

As regras abaixo ajudarão você a entender a dinâmica da prática da meditação ou ruminação.

Elas são suficientes para orientar o seu início nessa disciplina espiritual que é cultivada há milênios por muitos dos maiores pensadores da humanidade.

  1. Na meditação, nenhuma tensão é necessária. Ao contrário, é até prejudicial.
  2. Ao iniciar a meditação, que deve ser feita em lugar reservado e ausente de estranhos, pensar primeiramente que se está só, entregue ao seu próprio bem, que, por sua vez, está imerso no Bem Supremo. Esse o cerca, esse o sustenta, e esse o amparará.
  3. Se a meditação for sobre uma única idéia, colocar sobre ela a máxima tensão psíquica [isto é, atenção]. Se for através de idealizações [isto é, através de encadeamento de idéias], não se preocupar se pensamentos errantes e estranhos a perturbarem.
  4. Se se manifestarem dificuldades muito grandes para nos fixarmos sobre vários pensamentos, a solução é pensar em poucos, e sobre esses fazer a meditação.
  5. Procurar estar sempre alegre; um leve sorriso deve pairar no rosto. Não abrigar qualquer sentimento de hostilidade. Viver um momento de pleno amor.
  6. Permanecer em silêncio, e se discorremos, os pensamentos devem ser pronunciados apenas intimamente.
  7. Os pensamentos errantes ou perturbadores devem ser recebidos com tranquilidade e calma. Eles acabarão por não mais surgir, e será obtida a paz interior e a força mental desejada.
  8. Nunca abandonar a prática da meditação, embora pareça difícil a princípio. Deve-se sempre fazê-la, porque só ela nos dará a solidez da tensão psíquica e sua força interior e mental. Ela contribui para a formação, não só de um espírito forte, mas também de um corpo são.
  9. Lembremo-nos que a dor aumenta segundo a atenção que a ela lhe dermos. Também os pensamentos errantes ou contrários aumentarão de força, quanto mais atenção lhes dermos.
  10. Lembremo-nos que o mental é a maior força que existe. Confiemos no seu poder, e trabalhemos para desenvolvê-lo, sempre com confiança nas meditações que fizermos.

4. Relembrar o que memorizamos

Depois de 1) ordenar o que queremos lembrar, 2) aplicar nossa atenção àquilo e 3) meditar frequentemente sobre ele, queremos aprender agora como relembrar o que memorizamos.

A.D. Sertillanges escreve:

Tratando-se de recobrar a lembrança […] o conselho é apoiar-nos mais uma vez sobre este fato das dependência mútuas entre os pensamentos, entre as impressões, que serviu de base à constituição da memória.

Tudo se encadeia, em maior ou menor grau, no cérebro, mesmo que não tenhamos construído esse encadeamento deliberadamente.

Mas se o construímos através do processo de ordenação sugerido no primeiro passo, então tudo o que temos que fazer é recorrer à lembrança das relações de dependência que estabelecemos.

Não devemos tentar relembrar ao acaso o que memorizamos organizadamente. Seria esforço desnecessário.

Devemos, em vez disso, buscar relembrar um dos elementos da ordem que estabelecemos durante a memorização e, a partir dele, trazer da memória os elementos seguintes.

É o que Santo Tomás de Aquino chama de “puxar a corrente”.

Trata-se de buscar primeiro um dos elos da corrente – aquele que parece ser o mais próximo e dependente do elo que estamos procurando – e depois “puxar” o resto, fazendo com que toda a ordem que estabelecemos no primeiro passo nos apareça novamente.

Esse método é fascinante!

Que tal vermos agora um exemplo real com a memorização de um princípio útil?

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Memorizando um Novo Princípio e Regra de Vida

Vamos retornar ao trecho do livro 55 Meditações e Broncas que usamos no início do artigo:

Primeiro acalmar-se, depois buscar a ordem e só então começar a agir. Com angústia, impaciência e ansiedade não se trabalha nem se vive bem. Procura o teu centro e só depois de estar nele começa a fazer o que precisa ser feito. Toda inquietação perturba nossa razão e nos impede de fazer bem aquilo mesmo que nos inquieta.

O que faremos agora é memorizar esse princípio para que possamos lembrar dele sempre que estejamos passando por alguma situação de inquietação ou estresse.

Seguindo o método que acabamos de estudar, poderíamos memorizá-los seguindo os passos abaixo.

1. Ordenando o princípio

Podemos ordenar o princípio acima como uma sequência lógica, visto que nele encontramos palavras como “primeiro” e “depois”.

Diante de uma situação de estresse, devo lembrar que 1) “com angústia, impaciência e ansiedade não se trabalha nem se vive bem”; que 2) essa inquietação “perturba a minha razão e me impede de fazer bem aquilo mesmo que me inquieta”; e que, por isso, devo 3) primeiro me acalmar, depois “procurar o meu centro” e só então começar a agir.

A ordenação acima é apenas um exemplo. A melhor ordenação é sempre aquela que torna as coisas mais fáceis para a sua memória.

2. Aplicando a atenção

Trata-se aqui de martelar a sequência acima palavra por palavra, muitas vezes e com máxima concentração.

Leia primeiro silenciosamente, depois murmurando baixinho e depois, se possível, em voz alta. E não esqueça de repetir sem ler, “de memória”.

3. Meditando sobre o princípio

Procurar preferencialmente um lugar reservado e silencioso, relaxar, colocar um leve sorriso no rosto e, gentil e lentamente, ir trazendo e colocando a sequência diante de nós, “passeando” por ela muito calmamente, sem forçar o ritmo do pensamento, contemplando-a como quem contempla uma bela paisagem.

Fazer isso com frequência, se possível estabelecendo um horário fixo para as meditações.

4. Relembrando o princípio

Que parte da sequência podemos lembrar para “puxar a corrente” e trazer novamente toda a sequência lógica que ordenamos?

Podemos, talvez, num momento de estresse, fazer a seguinte pergunta:

Estou estressado e inquieto, qual a primeira coisa que devo fazer neste caso?

Se aplicamos profundamente nossa atenção à memorização da sequência lógica que ordenamos e se meditamos frequentemente sobre ela, lembraremos inevitavelmente do que devemos fazer:

Não posso agir bem se não me acalmar antes de entrar em ação, por isso devo, em primeiro lugar, procurar o meu centro, e só depois de estar nele começar a agir.

E assim podemos facilmente integrar essa importante regra prática ao nosso repertório de princípios para viver bem.

Conclusão: Seu Primeiro Exercício de Memorização

Utilize o método que aprendemos para memorizar os 4 passos do próprio método:

  1. Ordenar o que queremos memorizar;
  2. Aplicar profundamente a atenção àquilo que queremos memorizar;
  3. Sobre isso meditar frequentemente;
  4. Quando quisermos relembrar o que memorizamos, iniciar o processo buscando na memória um dos pensamentos da cadeia de dependências entre as idéias e todo o restante virá naturalmente.

Memorize também a sequência que define a nossa capacidade de memorização:

  1. A memória é fruto da atenção;
  2. A atenção é fruto do interesse;
  3. O interesse é fruto da necessidade.

A prática regular deste método me trouxe grandes benefícios nos últimos anos.

Graças a ele me tornei mais sereno, contemplativo e muitos dos meus comportamentos e atitudes mudaram para melhor.

Ele é uma ferramenta intelectual de grande utilidade e ampla aplicação. Não deixe que ele se perca ou “enferruje” por falta de uso.

Notas de rodapé

  1. A Antiguidade Clássica é o período da história cultural entre os séculos VIII a.C. e VI d.C. e compreende as civilizações da Grécia e de Roma, conhecidas como “mundo greco-romano”.
  2. Os quatro tipos de leitura são apresentados no capítulo VII, intitulado A preparação do trabalho.
  3. Louis Lavelle, Regras da Vida Cotidiana, 2011, p. 40.
  4. Jaime Balmes, O Critério, Cap. II, 2.