Força de Vontade: Conheça e Domine as Leis da Motivação e da Determinação

Tempo de leitura: 19 minutos

Todos nós reconhecemos a importância de uma força de vontade potente e constante. Todos nós desejamos uma vontade assim.

Sabemos que uma vontade fraca não pode nos conduzir ao sucesso que desejamos.

Mas como ter mais força de vontade?

O caminho para a conquista de uma vontade forte pode ser resumido em três etapas:

  1. Compreender o que é a vontade;
  2. Conhecer seu mecanismo de funcionamento;
  3. Aplicar os meios que contribuem para o seu fortalecimento.

Essas etapas descrevem o itinerário do estudo que iniciaremos agora.

Nos próximos minutos você irá aprender o que há de mais fundamental sobre a sua força de vontade.

Se você sofre com a indisciplina e a inconsistência em seus projetos, a leitura deste artigo certamente pode fornecer conhecimentos valiosos para você começar a virar o jogo.

Bons estudos! Desejo o melhor para sua vida.

A Vontade e a Força de Vontade

Se queremos ter mais força de vontade, precisamos, em primeiro lugar, compreender o que é a vontade.

A vontade, nos ensina Aristóteles (384 a.C. — 322 a.C.), é um apetite racional. É o apetite intelectivo do bem.1

Nossa vontade só pode desejar algo que seja entendido como bom. Jamais deseja o mal, exceto quando a nossa inteligência se engana ou é enganada.

Assim, mesmo quando alguém deseja praticar uma ação ruim, como um mau hábito ou vício, ele o deseja por perceber nesta ação algo bom, ainda que esse bem encontre-se mesclado com algo prejudicial.

É o entendimento, portanto, que oferece à vontade o seu objeto de desejo. Inteligência e vontade andam juntas e são indissociáveis.2

Verifica-se uma causalidade recíproca entre a inteligência que dirige e a vontade que consente; é como um matrimônio que só se dá por celebrado depois de a vontade dizer que sim. Reginald Garrigou-Lagrange3

Podemos dizer, para simplificar esse ponto, que a inteligência é o primeiro motor da vontade. Ela é responsável por apresentar à vontade o seu objeto de desejo.

Como consequência, podemos dizer que a força de vontade refere-se a capacidade que a vontade tem de responder ao bem proposto pelo intelecto.

Dizemos que uma pessoa tem mais ou menos força de vontade, na medida em que ela responde ao bem proposto pela inteligência com mais ou menos velocidade, intensidade e duração.

Essa “resposta” da vontade consiste, por sua vez, na ação prática que visa conquistar o bem proposto pelo intelecto.

A vontade é um tema complexo de psicologia. Para os fins práticos deste artigo, precisamos apenas saber que a vontade só deseja aquilo que nossa inteligência compreende como sendo bom para nós.

Como Funciona a Força de Vontade?

Em termos simples, podemos descrever o mecanismo de funcionamento da vontade em três etapas:

  1. O intelecto concebe e apresenta à vontade um bem;
  2. A vontade reconhece o bem apresentado e sente o desejo de buscá-lo;
  3. A vontade move as outras potências da alma para que haja ação.

A expressão “potências da alma” pode parecer estranha para você.

Para simplificar e evitar uma longa exposição sobre antropologia filosófica, podemos dizer que a vontade, ao sentir o desejo de conquistar o bem proposto pela inteligência, nos impulsiona para a ação, fazendo nascer em nós aquilo que conhecemos como motivação ou determinação.

Eis, em uma frase, o resumo do funcionamento da vontade: a inteligência apresenta à vontade um bem e, se a vontade for “seduzida” por esse bem, teremos motivação para “arregaçar as mangas” e começar a trabalhar.

Assim, se temos um objetivo de vida que não consegue despertar nossa vontade e nos fazer entrar em ação, precisamos conhecer melhor o bem que este objetivo representa para nós.

É por isso que a contemplação regular dos benefícios que iremos colher com os nossos sacrifícios pessoais é crucial para nos mantermos motivados. Sacrifícios e esforços entendidos como “sem sentido” jamais poderão levar-nos ao tipo de trabalho duro e disciplinado que realiza nossos maiores sonhos.

Aquilo que conhecemos como motivação é, portanto, o resultado de uma vontade que foi “seduzida” com sucesso pelo bem que a inteligência lhe apresentou. Se queremos, por exemplo, ter motivação no trabalho, precisamos compreender o que há de bom em trabalhar.

Os 2 Motores Propulsores da Vontade

Já conhecemos o “primeiro motor da vontade” – a inteligência. Há, porém, um segundo motor responsável por mover vontade: os sentimentos ou afetos.

Quem de nós duvida que um sentimento, seja ele bom ou ruim, pode determinar a direção de uma vida inteira?

Um avarento sacrifica todas as suas satisfações corporais, alimenta-se mal, dorme no chão duro, vive sem amigos, sem satisfações, pelo amor do dinheiro, e tu desesperas de chegar, escolhendo um sentimento superior, a fazer esse sentimento tão poderoso na consciência a ponto de determinar a direção da tua vida? Jules Payot4

Assim com o avarento faz uso do seu sentimento para realizar o grande sacrifício de privar-se de satisfações e prazeres em vista da acumulação de riqueza, a escolha de um sentimento nobre, cuidadosamente cultivado em nossa vida interior, pode conduzir-nos à grandes conquistas.

Basta, para isso, que saibamos escolher e cultivar sentimentos capazes de atuar como uma força propulsora da nossa vontade.

Se a inteligência “seduz” a vontade ao apresentar-lhe um bem, o sentimento a inflama e a faz querer levar até as últimas consequências os esforços para a conquista deste bem.

Juntos, a inteligência e os afetos bem escolhidos e cultivados, atuam como motores propulsores da força de vontade.

John Stuart Mill (1806 — 1873), um dos grandes filósofos e economistas britânicos do século XIX, escreveu:

Uma sensibilidade intensa é o instrumento e a condição que permite exercer sobre si mesmo um poderoso domínio. A história e a experiência provam que são os homens mais apaixonados que mostram a maior constância e o maior rigor em seu sentimento de dever, quando sua paixão foi dirigida nesse sentido.5

Exemplos históricos destes “homens apaixonados” não faltam. Pense em Pedro Álvares Cabral, Napoleão Bonaparte, Steve Jobs ou Pelé.

Teriam esses homens feito o que fizeram sem o auxílio de sentimentos potentes? Certamente não.

Quem sofre de “vontade fraca” precisa, portanto, escolher e cultivar sentimentos que trabalhem a seu favor.

Estes sentimentos, aliados a posse de um propósito de vida e ao entendimento dos benefícios a serem colhidos por seus sacrifícios, podem fazer nascer uma vontade potente e duradoura mesmo nos indivíduos mais apáticos e entristecidos.

Leia também: Propósito de Vida: Um Guia Para Descobrir Sua Vocação e Definir Sua Obra

Qual o Papel da Força de Vontade na Nossa Vida Diária?

A vontade é o poder executivo da nossa personalidade e o princípio das operações que existem em nós. Por meio dela podemos não apenas querer algo, mas passar do querer à execução.

O “mero querer” não é ainda um ato perfeito da vontade, pois a vontade deseja naturalmente tudo o que é bom. O ato perfeito da vontade não é querer, mas passar do querer à ação.

“Querer” é a palavra mais rara do mundo, embora a mais usada. Aquele que chega a encontrar o terrível segredo do querer, embora seja hoje pobre e último, logo se avantajará aos demais. Henri Dominique Lacordaire (1802 — 1861)

O “terrível segredo do querer” de Lacordaire é, na verdade, um segredo maravilhoso, pois é o segredo do sucesso. Aquele que quer mais e, principalmente, que sabe querer, é o que vai mais longe.

A vontade pode ser entendida, portanto, como a ponte que liga o desejo à ação. Podemos dizer que a vontade não faz, mas “manda fazer”.

Ela nos dispõe à ação por dois meios básicos:

  1. Pela remoção dos obstáculos psicológicos — medo, preguiça, vergonha etc. — que impedem ou dificultam nossa atividade;
  2. Pela eliminação do desejo de distração e o aumento do foco e da concentração.

Uma força de vontade potente tem o poder de destruir qualquer pensamento sabotador.

Uma força de vontade educada tem o poder de fazer-nos esquecer tudo o que não nos conduz ao objetivo desejado, tornando-nos pessoas realmente focadas.

O papel de nossa vontade é mais modesto do que imaginamos; é apenas o de servir a nosso gênio, o de destruir diante dele os obstáculos que o freiam, o de fornecer-lhe incessantemente um novo alimento, e não o de mo­dificar seu andamento natural nem o de imprimir-lhe uma dire­ção escolhida por ela. Louis Lavelle6

Conta-se que Michelangelo Buonarroti (1475 — 1564), o grande pintor e escultor italiano, dedicava-se ao seu trabalho com tanto ardor que esquecia de comer, de trocar suas roupas e até de tomar banho.7

E embora esses comportamentos do gênio italiano não sejam exatamente recomendáveis, eles ilustram perfeitamente o poder de uma força de vontade potente.

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O 4 Atos Imperfeitos da Vontade

Falar do ato perfeito da vontade é fácil, pois este ato é único:

A vontade realiza um ato perfeito quando nos faz passar do querer à execução através de uma firme decisão.

Quanto aos atos imperfeitos da vontade8, podemos identificar pelo menos quatro:

  1. Mero desejo;
  2. Intenção;
  3. Impulso;
  4. Leviandade.

Dizemos que esses atos são imperfeitos porque ficam a meio caminho do ato perfeito que culmina na efetiva execução da decisão tomada.

Com efeito, desejo, intenção, impulso e querer leviano ainda não atingiram sua maturidade e perfeição, que seriam, respectivamente, buscar o desejado, cumprir a intenção, dirigir o impulso e querer com determinação.

Vamos estudar agora cada um destes atos imperfeitos. Devemos conhecê-los afim de identificá-los em nós.

Se não quisermos cair na armadilha da empolgação transitória, do “fogo de palha” que conduz sempre à frustração, precisamos aprender a interpretar corretamente os atos da nossa vontade.

É triste a situação daqueles que, por falta de força de vontade, colecionam projetos inacabados que, pouco a pouco, vão minando a autoconfiança e, nos casos mais graves, até a saúde mental.

Concretiza. – Que os teus propósitos não sejam fogos de artifício, que brilham um instante para deixarem, como realidade amarga, uma vareta de foguete, negra e inútil, que se joga fora com desprezo. São Josemaria Escrivá9

Procure identificar, durante a leitura dos atos imperfeitos listados abaixo, aqueles nos quais você está incorrendo. Esse diagnóstico é o primeiro passo para a educação da sua vontade.

Leia também: Projetos: Os 4 Passos Para Planejar, Executar e Concluir

1. Mero desejo

Para a vontade, desejar é um ato natural e necessário. Basta que se apresente algo bom para que a vontade se incline na direção dele e o deseje.

Dinheiro, um bolo de chocolate ou progresso espiritual são todos capazes de atrair a vontade, apesar de serem bens muito diferentes uns dos outros.

O desejo é só o primeiro movimento da vontade. Se ela passa do desejo à ação, realizou um ato perfeito; se fica no mero desejo e aí morre, realizou um ato imperfeito.

2. Intenção

A intenção é uma tendência para fazer algo. Ainda não é propriamente um querer, pois é anterior a ele; é um ensaio ou projeto de querer.

Da intenção ao querer há o processo de deliberação, e daí até a firme decisão de executar — ato perfeito da vontade — há um conjunto de requisitos a serem cumpridos.

Discutiremos adiante os requisitos que devem ser cumpridos para realizar atos perfeitos de vontade.

3. Impulso

O impulso é uma determinação de agir causada por força ou circunstância externa. É reativo e indeliberado, algumas vezes instintivo.

Há no impulso grande energia e capacidade, mas desorganizada e anárquica.

Se um impulso é “colocado nos trilhos” e ordenado pela razão pode facilmente tornar-se um ato perfeito da vontade.

4. Leviandade

A leviandade é um “querer sem querer”, como quando alguém diz que fará algo “para ver no que vai dar”. É um querer débil, frouxo. É um “quisera”, mas não um “quero!”.

A leviandade é o mais imperfeito dos atos da vontade, e também o mais comum.

Os 4 Requisitos Psíquicos Para Uma Força de Vontade Eficaz

Estudados os atos imperfeitos da vontade, precisamos aprender agora como maximizar nossas chances de realizarmos atos perfeitos de vontade.

Lembremos aqui no que consiste o ato perfeito da vontade:

A vontade realiza um ato perfeito quando nos faz passar do querer à execução através de uma firme decisão.

São quatro os requisitos a serem cumpridos para levar o ato da vontade à perfeição:

  1. Representar mentalmente o ato;
  2. Sentir que o ato é possível;
  3. Possuir um motivo;
  4. Querer com verdade.

Pense nestes requisitos como estratégias mentais que você pode utilizar para educar e fortalecer sua vontade. A função deles é nos conduzir à firme e determinada decisão de executar as ações que propomos a nós mesmos. Vamos estudar cada um deles.

1. Representar mentalmente o ato

Imaginar claramente a ação que desejamos executar, concentrando nela a máxima atenção possível. Ver-nos, num “filme mental”, realizando cada etapa da ação.

Quanto mais rica em detalhes, maior será o poder afetivo desta representação e, consequentemente, mais força ela terá para levar-nos à concretização do ato, seja agora ou no momento futuro adequado.

Uma excelente estratégia para praticar diariamente representações mentais dos atos a serem realizados durante o dia é a meditação matinal.

2. Sentir que o ato é possível

A vontade, que é sempre esclarecida pela inteligência, não embarca facilmente em “furadas”.

Se o fracasso na busca por um bem desejado é previsto ou certo, ela não passará do querer à execução, realizando assim um dos quatro atos imperfeitos que já estudamos.

Para realizar um ato perfeito da vontade, devemos avaliar se a energia e a capacidade que possuímos está à altura das exigências da ação que desejamos empreender.

Podemos realizar essa avaliação procurando responder a seguinte pergunta:

Dou conta de fazer o que quero fazer?

Se nos assegurarmos de que a ação que desejamos realizar é possível, teremos dado um passo importante para mover nossa vontade à um ato perfeito.

3. Possuir um motivo

Por ser um apetite racional, a vontade tem necessidade de conhecer a “razão de ser” das ações e objetivos que lhes são propostos pela inteligência.

A falta de sentido ou de clareza quanto aos benefícios de determinada ação costumam impedir a vontade de levar-nos à execução.

4. Querer com verdade

Este requisito opõe-se ao ato imperfeito da vontade chamado leviandade.

O querer com verdade consiste numa decisão firme pela qual sentimos que o “sim” ou o “não” que damos é sincero, efetivo e final.

Esta firme decisão decorre como que naturalmente do cumprimento dos três requisitos anteriores: se ao nos 1) representarmos mentalmente um ato, 2) sentimos que ele é possível e que 3) possuímos um bom motivo para realizá-lo, somos naturalmente levados a 4) querê-lo com verdade.

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Como Executar Com Sucesso as Decisões da Força de Vontade

Realizado o ato perfeito da vontade que nos faz tomar a firme decisão de passar do querer à execução, introduz-se na consciência uma grande força executora.

Se a ação a ser executada é imediatamente realizável, devemos começar a agir.

Se, no entanto, a ação deve ser executada mais tarde, a força executora será armazenada para uso no momento previsto, a menos que intervenha uma contraordem ou apareçam obstáculos imprevistos.

A execução das decisões da força de vontade exige certos cuidados, pois no espaço de tempo entre a decisão e a execução podem aparecer obstáculos capazes de deter o ato pretendido.

Vejamos abaixo algumas instruções práticas úteis para evitarmos emitir uma contraordem que anularia a decisão de agir.

1. Não discutir a decisão no momento da execução

A firme decisão, que consiste na aceitação de uma idéia prática e na exclusão de todas as outras possibilidades, não deve ser discutida no momento da execução. Isso seria equivalente a anulá-la e reiniciar o processo decisório.

Em vez disso, devemos executá-la cegamente, sem deter-nos em novas considerações.

Assim, por exemplo, se tomei a decisão de acordar ao primeiro toque do despertador, não devo argumentar que sinto-me cansado ou que ainda é cedo, mas sim levantar-me prontamente.

Leia também: Como Ser Consistente Todos os Dias e Realizar Mais Sonhos

2. Como executar ações custosas ou desconfortáveis

Se o ato a ser executado é desconfortável, o melhor a fazer é não pensar nele até o momento da execução, pois logo apareceriam objeções que poderiam invalidar a decisão tomada.⁣⁣

Se, por exemplo, decido fazer pela manhã uma tarefa que venho procrastinando, convém não pensar no desconforto previsto, se necessário distraindo-me com algo agradável.⁣⁣ ⁣⁣

Mas se, por acaso, pensarmos na tarefa, o melhor seria considerar suas consequências positivas, como o possível peso que será tirado das nossas costas ao terminá-la.

3. Como se deve executar a ação de evitar algo

Se a decisão tomada foi a de evitar algo — evitar um mau hábito, por exemplo — o melhor a fazer, novamente, é não pensar no que desejamos evitar, pois toda idéia tende ao ato.⁣⁣ ⁣⁣

Se, por algum motivo, pensarmos nela, que evitemos fazê-lo com demasiada clareza, já que quanto mais viva e concreta é uma idéia, mais eficiente ela é para mover o desejo.⁣⁣ ⁣⁣

O melhor, nesse caso, seria conduzir o pensamento para aquilo que há de repugnante e negativo na ação que desejamos evitar.⁣⁣

Os 3 cuidados listados acima podem ser resumidos em dois pontos:

  1. Não devemos pensar no ato a ser executado por mais tempo do que o necessário para chegar à firme decisão de executá-lo;
  2. Chegado o momento da execução, devemos “executar às cegas”, como o atleta que se determinou a vencer e sequer pensar na possibilidade da derrota.

Conclusão: É Hora de Educar Sua Vontade

O tema da força de vontade é um dos meus favoritos. É um tema que carrego no coração há muitos anos.

É também, na minha opinião, um dos mais importantes assuntos para todos aqueles que desejam alcançar uma vida feliz e realizada.

Neste artigo fizemos um estudo completo de tudo o que acredito ser necessário saber sobre a vontade e seu funcionamento para torná-la um efetivo instrumento de promoção do nosso bem-estar e satisfação geral com a vida.

Espero que agora você sinta-se intelectualmente equipado para iniciar um sério processo de educação da sua vontade.

E se você deseja ir além do fortalecimento da sua vontade e crescer também em áreas como planejamento de vida, inteligência emocional e produtividade, conheça o Programa Reboot. Nele poderemos trabalhos juntos – eu e você, cara a cara – em prol do seu crescimento e realização.

Conte comigo para o que precisar. Desejo o melhor para sua vida.

Notas de rodapé

  1. Aristóteles estuda a vontade e outras potências da alma humana principalmente em Sobre a Alma (De Anima).
  2. Para entender essa relação, que pode ser confusa num primeiro momento, recomendo o livro Iniciação à Filosofia de São Tomás de Aquino: Psicologia, Metafísica, de Henri-Dominique Gardeil. Os capítulos A vontade e A vontade e as outras faculdades da alma explicam de modo claro essa relação.
  3. Reginald Garrigou-Lagrange, O Homem e a Eternidade, 1959, p. 28
  4. Jules Payot, A Educação da Vontade, 2018, p. 12.
  5. Jules Payot, A Educação da Vontade, 2018, p. 61.
  6. Louis Lavelle, A Consciência de Si, 2014, p. 65.
  7. Para conhecer mais sobre a vida deste grande gênio, recomendo a leitura de Vida de Michelangelo Buonarroti, de Giorgio Vasari.
  8. Os atos imperfeitos da vontade foram extraídos do capítulo IV do livro Controle Cerebral e Emocional, de Narciso Irala. Irala os chama de “atos ineficazes”, mas julguei que “imperfeitos” é um modo mais adequado de classificá-los.
  9. São Josemaria Escrivá, Caminho, 247. Você pode ler os livros do autor traduzidos para o português em escrivaworks.org.br