Cancelar o Serviço de Internet da Minha Casa Foi a Coisa Mais Produtiva Que já Fiz

Tempo de leitura: 9 minutos

Por Joshua Fields Millburn
Traduzido por André Valongueiro

No início deste ano eu tomei a decisão de remover o serviço de Internet do meu apartamento. E essa terminou sendo a melhor decisão que eu já tomei em relação a minha produtividade.

Mas por que ficar sem Internet em casa?

Bem, há uma razão principal: eu estava insatisfeito com a minha produtividade e com o meu desperdício de tempo.

Eu sentia que poderia fazer coisas mais significativas com o meu tempo do que gastá-lo na Internet – coisas como escrever, me exercitar, contribuir com as pessoas, estabelecer novas conexões e fortalecer meus relacionamentos.

Isso não significa que eu acho a Internet algo ruim ou errado – ela definitivamente não é. A Internet é uma ferramenta maravilhosa e mudou a minha vida para melhor.

Eu também não vejo problema em eventualmente assistir algum vídeo engraçado ou dedicar algum tempo ao Facebook e ao Twitter.

A Internet não é ruim, assim como doces não são ruins. Mas quando toda a sua dieta é baseada em doces, você irá adoecer e engordar rapidamente.

Então, assim como eu não mantenho doces em casa, eu tomei a decisão de não manter o serviço de Internet em meu apartamento.

Como “matar” a Internet

Mas você mantém um site popular, como é possível fazer isso sem Internet em casa?

Essa é uma pergunta que me fazem o tempo todo. As pessoas ficam chocadas quando descobrem que não possuo Internet em casa.

Mas minha resposta é simples: eu planejo o meu uso da Internet.

Eu não faço isso de maneira super rígida – eu não digo algo como “OK, estarei no Twitter das 14:00 às 16:00 na próxima quinta-feira”.

Quando vejo algo que eu gostaria de pesquisar na Internet, eu simplesmente anoto em uma lista no meu celular e consulto essa lista quando estiver online. Darei algumas dicas adiante.

Agora eu sou obrigado a sair de casa para usar a Internet.

Eu vou para uma livraria, para um café ou para algum lugar que tenha uma rede Wi-Fi gratuita, peço um café ou algo para comer e trabalho em tudo o que eu preciso fazer online – publicar um novo artigo, checar e-mails, ler e até ver besteiras.

Além disso, como estou fora de casa e existem pessoas ao meu redor, eu posso conhecer novas pessoas.

Já fiz alguns amigos assim!

“Mas eu não posso. Eu preciso da Internet!”

Eu sei o que você está pensando:

Mas você é um escritor, Joshua. Ficar sem Internet em casa é possível para você.

E você segue pensando:

Eu preciso da Internet para fazer as minhas tarefas domésticas / trabalhar / usar o Netflix / acessar sites de relacionamento / jogar / publicar novidades no Facebook / comprar coisas que não preciso / manter o meu relacionamento / etc.

Mas você não precisa!

É hora de se olhar no espelho e ser honesto com você mesmo.

Acredite, você não precisa ter acesso à Internet em casa. Desde que eu me livrei dela, minha vida melhorou muito.

O tempo que eu desperdiçava antes é meu novamente – eu recuperei o meu tempo.

Agora eu não sou mais levado de maneira inconsciente ao YouTube para assistir vídeos e trailers de filmes e não sou mais “arrastado” para um site qualquer para ver coisas engraçadas.

Agora, quando estou na Internet, eu tenho um propósito claro – ela se tornou uma ferramenta para melhorar minha vida.

É claro que algumas vezes eu assisto vídeos engraçados e me permito rir vendo besteiras na Internet, mas agora eu vou para frente do computador com a intenção de dedicar algum tempo especificamente para esse tipo de conteúdo.

O que mudou é que agora uso a Internet de maneira mais deliberada e consciente, de maneira que ela traga benefícios para mim e adicione valor à minha vida.

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Os benefícios de não ter Internet em casa

Quando tomei a decisão de remover a Internet do meu apartamento, eu fiz isso principalmente para me concentrar em escrever sem distrações.

Mas a verdade é que eu encontrei muitos outros benefícios:

  • Meu tempo em casa agora é de muita paz, como se a minha casa fosse um santuário;
  • Eu faço coisas mais significativas com o meu tempo;
  • Eu tenho mais tempo para ler;
  • Eu tenho mais tempo para escrever;
  • Eu tenho mais tempo para pensar;
  • Eu tenho mais tempo para os meus amigos;
  • Eu tenho mais tempo me exercitar;
  • Eu tenho mais tempo para caminhar;
  • Eu estou menos distraído;
  • Eu estou menos estressado;
  • Meus pensamentos estão mais claros e menos fragmentados;
  • Eu já não desejo a Internet compulsivamente como antes;
  • Minha mente está mais focada em coisas significativas;
  • Eu não preciso mais pagar o serviço de Internet e com isso estou economizando dinheiro.

Dicas para usar a Internet de maneira mais consciente

Para fazer com que essa mudança seja possível, aqui vão algumas dicas para ajudar você a usar a Internet de maneira mais consciente e produtiva:

  • Comece a checar o seu e-mail apenas uma ou duas vezes por semana (ou não mais do que uma vez por dia);
  • Use o seu celular para enviar e-mails curtos;
  • Mantenha uma lista das coisas que você quer fazer na Internet – vídeos que deseja assistir, músicas que deseja ouvir, textos que deseja ler etc;
  • Inscreva-se nos seus sites e blogs favoritos via e-mail, assim você receberá todas as atualizações na sua caixa de entrada;
  • Permita a si mesmo dedicar uma ou duas horas por semana para ver besteiras na Internet – é como permitir a si mesmo um doce de vez em quando.

Tente, simplesmente tente!

Você provavelmente está pensando:

Isso é ótimo para você, Joshua, mas eu nunca poderia fazer isso!

Então eu quero sugerir para você que, em vez de eliminar definitivamente a Internet da sua casa, faça um experimento de 30 dias.

Pegue o seu modem e tire-o de casa – leve-o para o seu trabalho, para a casa de um amigo ou faça qualquer outra coisa para tirá-lo da sua casa por 30 dias.

Você certamente irá detestar a experiência em um primeiro momento.

Você vai querer ficar online para fazer qualquer besteira na Internet e não poderá fazer isso.

Depois você vai alegar que precisa ficar online para fazer algo “importante” mas também não poderá fazer isso.

É como parar de fumar. Você vai desejar ficar online e vai demorar um pouco para que esse desejo vá embora. Esse é motivo pelo qual estou sugerindo um experimento de 30 dias.

Você ficará frustrado no início – algumas vezes muito frustrado! – mas, acredite, você irá sobreviver e sua vida será melhor sem esse vício.

Você poderá fazer coisas mais significativas e muitas das insatisfações em sua vida irão desaparecer.

Faça o teste – o que você tem a perder?

– Joshua Fields Millburn

***

2016, um ano (quase) sem Internet

Li este ensaio pela primeira vez há alguns anos no livro Essential Essays, do Joshua Fields Millburn e do Ryan Nicodemus, autores do blog The Minimalists.

Naquela época, eu já havia percebido que diminuir o meu tempo de permanência na Internet me faria muito bem – e realmente fez!

Assim como o Joshua, eu também já estive muito insatisfeito com a minha produtividade e o meu desperdício de tempo.

Já fiz muitas mudanças que melhoraram bastante a minha relação com a tecnologia – uma relação que pode ser altamente adoecedora –, mas em 2016 quero estabelecer um novo paradigma pessoal de uso da Internet.

Eu não posso cancelar totalmente o serviço em minha casa, pois outras pessoas dependem dele, mas estou iniciando um projeto que estou chamando de Internet com Propósito.

Basicamente isso significa que tomei a decisão firme de sentar em frente ao computador apenas quando souber exatamente o que farei.

Estarei em frente ao computador realizando uma sessão de coaching (você está procurando por ajuda?), escrevendo, consumindo um conteúdo específico, fazendo uma pesquisa com um propósito claro.

Se não houver razão para estar online, estarei lendo em um banco de praça ou em um café; estarei nadando, pedalando ou correndo; estarei à mesa da sala estudando; estarei conversando com familiares ou amigos.

Para mim, 2016 será um ano (quase) sem Internet!

E, paradoxalmente, acho que produzirei mais artigos para você. 🙂

Será que essa também não é uma boa iniciativa para você em 2016?

Por que você deveria usar a Internet com mais consciência

Entre as pessoas com as quais me relaciono regularmente – familiares, amigos, alunos e clientes – eu consigo perceber com clareza o impacto do uso desordenado da Internet em suas vidas.

Elas estão sempre distraídas, atrasadas para seus compromissos, produzem pouco, estão sempre cansadas por ficarem na Internet até altas horas da madrugada e estão cheias de uma ansiedade cuja origem não conseguem identificar.

E esses são apenas alguns dos sintomas do mal uso da tecnologia.

A coisa pode ficar muito pior e evoluir para problemas de ansiedade crônica e transtornos mentais seríssimos.

Será que você já está sofrendo com esses sintomas?

Nos próximos anos veremos uma explosão de novas doenças causadas pelo mal uso da tecnologia. A psicologia terá muito trabalho pela frente.

Eu realmente acho que você deveria considerar o estabelecimento de novas regras pessoais em relação ao uso da Internet.

Acho que isso faria bem para você e para sua vida.

O que você acha? Eu adoraria ouvir a sua opinião sobre essa proposta de mudança e sobre essa tradução que fiz especialmente para você. 🙂

Comente abaixo e conte-me suas impressões, dúvidas ou sugestões.

E se você gostou do artigo e acha que ele também pode ser útil aos seus amigos, eu peço que você o compartilhe nas redes sociais (use os botões acima).

E para não perder os próximos artigos não deixe de colocar o seu e-mail no campo abaixo, assim você receberá todas as novidades em primeira mão.

Um grande abraço e até breve!

– André Valongueiro

25 Comentários


  1. Oi gostei muito de suas dicas,no fundo sempre tive um pouco de minimalismo, mas só agora entendi ó que é na verdade estou começando a entender.obrigada.

    Responder

  2. Fala Valongueiro. Quando recebi o e-mail deste artigo gostei muito do tema. Adicionei ao meu “Ler Depois” do Wunderlist (que comecei a usar depois da AP).

    Hoje fiz a leitura. E com certeza mudarei meus hábitos de consumo da internet. Eu já havia mudado com outras dicas da AP sobre produtividade. Mas sei que dá pra melhorar mais. Principalmente sobre o WhatsApp, rs.

    Abraços e obrigado pelas dicas e pela tradução.

    Já compartilhei inclusive. (Obs: que plugin bacana é esse que dá pra compartilhar até por WhatsApp? Rs)

    Responder

    1. Fala, Felipe!

      Se você ler outros artigos aqui no blog certamente vai aprender muitos outros “truques” para melhorar sua produtividade e aprimorar o seu estilo de trabalho. 😉

      Obrigado pelo compartilhamento! 😉

      O plugin faz parte do próprio tema WordPress do blog, que chama-se Épico, mas você certamente pode encontrar opções semelhantes se pesquisar no diretório de plugins do próprio WordPress.

      Um abraço e obrigado pela participação!

      Responder

  3. Sensacional André, sinceramente não acho necessário “não ter internet em casa”, porém, a ideia de internet com propósito é muito válida na minha visão!

    Já fiquei muito insatisfeito com a minha produtividade e o meu desperdício de tempo também, sempre me obrigava a começar trabalhar as 9h e só finalizar as 18h ..

    Entretanto depois que comecei a “trabalhar” com eficácia e determinando minhas TMI e planejamento meu dia

    … Não precisei mais por horários …

    Seu blog é curso de produtividade gratuito, grato por vc compartilhar todo esse conhecimento!!

    Abraço

    Responder

    1. Fala, Édipo! A idéia de não ter Internet em casa é realmente radical. Eu, que trabalho através da Internet e, na maior parte do tempo, a partir de casa, não posso cancelar a Internet por aqui. Mas, assim como você, usar a Internet de maneira mais consciente não é apenas bom para mim, é fundamental.

      Tenho colhido resultados maravilhosos desde que fiz o propósito de me me sentar ao computador apenas quando souber exatamente o que fazer.

      Obrigado pela presença por aqui. Apareça sempre, você é muito bem-vindo!

      Um grande abraço e conte comigo para o que precisar.

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  4. André, fico satisfeita de saber que tomei essa decisão de tirar a internet meses atrás com a mesma opinião mas meu marido não quis… mas agora meu celular estragou estou sem whats pelo menos e estou achando bom!! kkkkkk

    Responder

    1. Denise, peço mil desculpas, mas eu simplesmente não vi o seu comentário e por isso só agora o estou respondendo. Espero que você ainda esteja vivendo tempos bons sem muita Internet e sem muita distração! 🙂

      Responder

  5. Obrigada por compartilhar sua experiência. Vc está coberto de razão! Meu trabalho depende da internet, trabalho com criação e volta e meia estou pesquisando algo. Mas me distraio muito! Gostaria de ter mais disciplina!

    Responder

    1. Evelyse, a idéia de de sentar em frente ao computador apenas quando souber exatamente o que farei está me trazendo resultados maravilhosos. Tenho escrito mais, lido mais e até dado mais atenção aos meus familiares. Vez ou outra ainda me pego navegando sem um propósito claro, mas com o tempo essa prática deve diminuir.

      Obrigado pela participação e não deixe de se cadastrar para receber as novidades. Estou preparando muitas coisas legais para você! 🙂

      Um abraço!

      Responder

  6. Oi André. Como vai? Desejo um Bom Ano para si.

    Seu artigo é muito bom. Como sempre, aliás. Também penso que a Net está a tornar o ser humano muito dependente ou, na pior das hipóteses, muito escravo. De fato eu sinto um pouco isso mas estou a mudar a minha maneira de olhar a Net. Estou inscrita em redes sociais que mal visito e vou tentar “perder” menos tempo porque ele é precioso de mais para ser jogado fora.

    Como sempre, nos oferecendo muitos e bons conselhos e dicas que devíamos seguir com rigor porque são muito importantes para levarmos uma vida mais regrada.

    Pela minha parte fico muito grata pelos seus artigos.

    Grande abraço e continuação de uma ótima semana.

    Responder

    1. Olá, Maria. A sua participação por aqui já era esperada. Obrigado mais uma vez!

      Me parece que, além de dependentes ou escravos, a Internet está adoecendo muita gente. Isso é o pior! Eu estou decido a fazer de 2016 um ano com muito menos uso da Internet do que os anos anteriores e tenho certeza que vou colher muitos bons resultados com isso. Torço para que você esteja nessa comigo!

      É sempre bom contar com a sua participação por aqui e com as nossas trocas de idéias por e-mail. Espero que isso se prolongue por muito tempo! 🙂

      Um abraço!

      Responder

  7. Opa, André. Sensacional esse texto. Ele os conduz a várias reflexões quando o assunto é nos tornar escravos de algo. Me sinto assim muitas vezes com a internet. Gostei muito da frase:

    “Agora, quando estou na Internet, eu tenho um propósito claro – ela se tornou uma ferramenta para melhorar minha vida.”

    E quando você falou:

    “E, paradoxalmente, acho que produzirei mais artigos para você.”

    Eliminei o Facebook do meu celular e o Twitter. Não leio mais e-mail no celular. Ainda tenho outros vícios, mas estou tentando fazer isso que você sugeriu: planejar o seu uso e “…sentar em frente ao computador apenas quando souber exatamente o que farei”. Caso contrário, estou sempre com meu caderno e minha caneta escrevendo, rabiscando, pensando.

    Obrigado por compartilhar esse artigo. Parabéns pelo belo trabalho.

    []’s mauro

    Responder

    1. Fala, Maureta! Muito obrigado, meu velho! 😉

      É realmente um paradoxo surpreendente que, passando menos tempo em frente ao computador, passemos a produzir mais naquelas atividades que são essencialmente realizadas em frente ao computador, como escrever.

      Torço para que 2016 seja um ano repleto de paradoxos assim para todos nós!

      Um abraço e obrigado pela participação!

      Responder

  8. Achei este texto genial! Do começo do ano para cá, já li muitos textos com o mesmo assunto, mas esse foi bem inesperado e me chamou mais atenção. Inclusive me fez pensar nessa onda de desapego à internet que vem surgindo. Será que vai pegar?! É um desafio dos grandes. Tenho tentado desde que iniciei o ano, já que é algo que tenho consciência do quanto me atrapalha…

    Responder

    1. Olá, Eloisa!

      Olha, eu particularmente acho que essa “onda” de desapego à Internet não vai pegar. Ainda mais se levarmos em conta que os dispositivos que usamos para acessar a rede estão se tornando cada vez melhores e mais “transparentes” – quando menos esperamos, já estamos usando o smartphone, o tablet e até mesmo um relógio com conexão à Internet.

      Outro ponto que me faz crer que essa “onda” não vai pegar é que a grande maioria das pessoas não sabe como se livrar de um vício – sim, muitos de nós já estão viciados, no sentido mais clínico do termo –, ainda mais um vício que não sabem que possuem.

      O que nos resta é nos protegermos e, na medida do possível, alertar àqueles que estão próximos de nós a respeito das consequências desastrosas desse uso desordenado da tecnologia e da Internet.

      Adorei receber o seu comentário. Obrigado pela participação! 🙂

      Um abraço!

      Responder

      1. É, realmente, são poucas as pessoas que leem sobre os males da internet e, dessas que leem, poucas as que mudam o seu ritmo de vida. Mas espero que as tenham esse lido esse texto se sintam, no mínimo, desafiadas! E espero encontrar mais textos e dicas assim aqui, estou sempre acompanhando, mas nunca havia comentado!

        Abraço

        Responder

        1. É difícil combater um “inimigo” que está tão bem instalado em nossas vidas, né? Exige muita atenção, vigilância e disciplina. Mas, assim como você, eu espero que o texto desafie as pessoas e as faça pensar. Isso já seria excelente!

          Novos artigos em breve. No próximo vou falar a respeito como planejar um mudança de carreira segura. Talvez lhe interesse! 🙂

          Um abraço e sucesso!

          Responder

  9. Como sempre, um ótimo texto! Seus artigos são sempre muito úteis. E você escreve muito bem, o que torna a leitura mais leve.

    Seus artigos (tanto os do mude.nu quanto os daqui) me ajudaram bastante a sair de um estado de baixa produtividade, alto índice de distração com coisas pouco importantes e alta instabilidade emocional.

    Agora me sinto muito mais focado, sabendo administrar melhor meu tempo e minha vida. Estou reduzindo a procrastinação e chegando cada vez mais próximo dos meus objetivos.

    Espero que continue com esses artigos fantásticos, pois com certeza estão ajudando muitas pessoas.

    Ah… Estou começando um blog e gostaria muito de saber como você prepara os seus artigos.

    Tenho certo bloqueio em escrever. Sou um pouco perfeccionista e acho que isso me atrapalha. Fico preso aos detalhes e acabo não avançando.

    Você tem algumas dicas para melhorar a escrita? Tem algumas técnicas que poderia compartilhar? Ficaria muito grato! 😉

    Responder

    1. Obrigado pelas palavras gentis, Paulo. Fico super feliz que goste e tire proveito dos artigos! 🙂

      A melhor “técnica” para melhorar a capacidade de transmitir idéias com clareza através da escrita é ler e escrever regularmente. E não apenas ler blogs ou textos na Internet. Se envolva com obras clássicas, com grandes pensadores e com idéias elevadas.

      Quanto ao seu perfeccionismo, eu também sou “vítima” dele. Prova disso é que esse blog tem mais de 1 ano e menos de 10 artigos publicados. Esse ano quero vencer essa barreira e produzir com mais frequência. A dica prática para dou para você é a seguinte: comprometa-se a escrever algo entre 200 e 400 palavras por dia. Essa atividade levará em torno de 30 minutos e certamente vai te fazer crescer muito.

      Mas é escrever é isso: um parto! 🙂

      Um abraço e obrigado pela participação!

      Responder

      1. Valeu pela dica! Vou me comprometer a escrever todos os dias, mesmo que pouco, para me tirar da inércia.

        E vou tentar ler mais… Confesso que vai ser mais difícil, mas sei que vai me ajudar!

        Responder

        1. Vai fundo, Pedro. Estou na torcida! 😉

          Ler é absolutamente essencial. Sem o gosto pela leitura é improvável que qualquer pessoa venha a tornar-se um bom escritor ou escritora.

          Um grande abraço!

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  10. Otimo artigo. Já pensei sobre tal decisão. O que ainda me “prende” é que com a chegada do whatsapp, este tornou-se um meio de comunicação quase indispensável para o trabalho e tb assuntos familiares. Alguma dica nesse sentido? grato pelo seus textos. Um abraço.

    Responder

    1. Alex, acho que o importante em relação ao WhatsApp é não transformá-lo em uma ferramenta de comunicação instantânea, em que as pessoas nos mandam mensagens e esperam um retorno imediato ou em pouquíssimo tempo. Isso faz com que nós estejamos sempre obrigados a ficar de olho no WhatsApp.

      Todas as mensagens que recebo no WhatsApp são respondidas quando tenho um bom momento para respondê-las. Eu determino esse momento, não as pessoas que me enviam mensagens. Se houver necessidade de falar comigo imediatamente, então elas podem me telefonar. É uma questão de “educar” as pessoas que trocam mensagens conosco. Aos poucos elas começam a entender como usamos essa ferramenta.

      Valeu o comentário e a troca de idéias! 😉

      Um abraço!

      Responder

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